O primeiro dia de aulas do Colégio de Benguela foi o dia 16 de Fevereiro de 2013. Nesse ano, o Colégio abriu com 50 alunos e 75 funcionários. Leccionava 12 níveis, desde o Ensino Pré-Escolar até à 9ª Classe. Foi um dia bonito e de esperança.

É, até à data, o único Colégio Privado de CLASSE A da Província, e um dos poucos do país. O Colégio de Benguela é uma instituição de Ensino Privado que lecciona o Currículo Angolano. No entanto, e cumprindo os objectivos que lhe deram origem - preparar alunos nacionais e estrangeiros para continuarem os seus estudos superiores noutros países - o currículo oficial foi bastante enriquecido e aprofundado. Assim, aos alunos é proporcionado e exigido o domínio mais amplo e alargado das matérias que o currículo nacional propõem.

O Colégio quer ter ao seu serviço bons professores, os melhores. Não está preocupado com a sua nacionalidade, desde que sejam bons. Não conseguindo contratar em Angola professores com a qualidade que exige, o Colégio vai procurá-los noutros países.

Fora dos tempos lectivos, é oferecido um leque variado de actividades que os alunos podem realizar. No entanto, o Colégio não considera essas actividades como sendo “extra-curriculares”. Pelo contrário, essas actividades são absolutamente centrais e fulcrais na estratégia pedagógica do Colégio, pois é através delas que trabalhamos e desenvolvemos as principais competências que fazem parte do nosso Projecto Pedagógico. Fora do período de aulas, os alunos são apoiados pelos professores na realização dos seus trabalhos práticos, de investigação e pesquisa. Têm um Plano de Leitura para desenvolverem aptidões ligadas ao uso da língua, expressão oral e escrita criativa. Desenvolvem um Plano de Cálculo que lhes permite treinar e dominar técnicas de cálculo mental. Frequentam clubes de pesquisa e discussão de “Grandes Questões”, onde desenvolvem competências pessoais e sociais importantes, formando e emitindo opiniões fundadas sobre as mais diversas questões da actualidade. Fazem Teatro, ocupando posições de Direcção de Actores, Cenógrafos, Actores, Guarda-Roupa ou Documentarista. Praticam diversos desportos de forma organizada e competitiva.

Não. Nem são pagas, nem são obrigatórias. Depende do aluno perceber a sua importância e frequentá-las activamente.

O Colégio tem um refeitório e um bar, onde os alunos podem adquirir as suas refeições. Não é obrigatório que o façam no Colégio. Tem uma papelaria onde os alunos podem encomendar ou comprar os seus Manuais e restante material escolar. Tem uma enfermaria com uma profissional experiente a tempo inteiro. Tem um departamento de Ensino Especial, com uma psicóloga e um professor especializado para apoio aos casos referenciados de alunos com necessidades nessa área.

As Propinas do Colégio de Benguela são anuais. No entanto, para facilitar a vida às famílias que lhes confiam os seus filhos, o Colégio pode negociar e aceitar outro tipo de modalidades de pagamento, que vão desde o pagamento em 3, 10 e 12 prestações. Há três níveis de propinas diferentes, consoante o Ciclo que o aluno frequenta; Pré-Escolar, Ensino Primário e Ensino Secundário.

“Todos os caminhos vão dar a Roma”, é um ditado antigo. Mas se quando perguntarmos como se vai para Roma cada pessoa nos indicar um caminho diferente, ficaremos confusos. Na Educação, há normalmente muitas formas e estratégias para atingir um determinado fim. É importante que, nestas situações, o caminho apontado por um professor seja o mesmo apontado pelos outros e que, depois, todos sigam também um mesmo caminho para irem onde querem.

Não directamente. Nenhuma das metodologias ou estratégias desenvolvidas com os alunos é nova e todas foram já amplamente testadas e aferidas em ambientes culturais e educativos muito diversos. A forma como elas se integram, se compensam e balanceiam entre si, a forma como se adaptam ao Projecto Pedagógico do Colégio e algumas das ferramentas específicas, como as Guias e as Fichas da Avaliação Formativa é que podem ser consideradas originais e específicas do Método.

Aprendizagem Colaborativa, Inversão de Sala de Aula, Aprendizagem Baseada em Problemas, Mapas Mentais, Gamificação e Avaliação Formativa. Esta última pode parecer estranha, inserida no grupo das metodologias, mas a avaliação, da maneira como o Método a entende, é uma ferramenta pedagógica tão ou mais importante que as outras.

Desenvolver a Autonomia dos seus alunos. Autonomia entendida em sentido lato, abarcando desde a capacidade de se organizar, definir objectivos, autoavaliar, auto-regular e, o mais importante, conseguir aprender pelos próprios meios.

Porque ela é, de forma absolutamente incontestável, a base de tudo! Uma auto-estima saudável é como nadar a favor da corrente. Sem nos darmos conta, fazemos muito menos esforço, vamos muito mais depressa e mais longe.

Apoiando as Famílias, alertando-as para a sua importância no processo e desenvolvendo na escola estratégias que expõem os alunos a pequenas - e grandes - vitórias diárias. Manifestando e promovendo o reconhecimento pessoal e público desses feitos. Trabalhando e desenvolvendo as capacidades sociais e de expressão própria dos alunos. Destas estratégias fazem parte, em grande medida, a Aprendizagem Colaborativa, a Gamificação, as expressões como o teatro e a escrita criativa, o desporto. No entanto, é a Avaliação Formativa que cumpre e alavanca, definitivamente, o desenvolvimento saudável da auto-estima dos alunos.

Quanto maior a diversidade dos trabalhos produzidos pelos alunos, maior o número e qualidade das competências desenvolvidas por eles. Testes escritos, só por si, são um pobre meio de avaliação, pois focam apenas os conhecimentos adquiridos no passado. Já trabalhos multimédia, aulas leccionadas pelos próprios alunos, trabalhos de grupo bem orientados, jigsaws, workshops, entre muitos outros, para além de darem ao professor uma imagem muito mais abrangente dos conhecimentos dos alunos, dão-lhes a eles a oportunidade de crescerem noutras dimensões, ao serem forçados a expressarem-se por diversos meios e formas, desenvolvendo para isso habilidades que neles permanecerão muito tempo depois de os conhecimentos se terem desvanecido.